Vinho e carne: Combinação que vale ouro

Carne e vinho tinto: Combinação que vale ouro

Será que todo tipo de vinho combina com qualquer carne?

Na verdade, não.

Para encontramos o vinho ideal, é necessário avaliar a quantidade de gordura presente em cada corte, a intensidade de sabor e a maciez, sem, é claro, ignorar os preparos especiais de cada receita, com seus molhos e acompanhamentos. Entenda:

Contrafilé

O corte de contrafilé é um dos nossos cortes mais tradicionais, principalmente para bifes grelhados. No Brasil, utilizamos a ponta do contrafilé, mesma parte da carne utilizada no Bife Ancho, um filé alto com gordura entremeada.

Já o Chorizo, corte horizontal do contrafilé que consagrou o churrasco na América do Sul, principalmente da Argentina, no Uruguai e no Rio Grande do Sul, possui a camada de gordura na parte de cima.

Em geral, os cortes de contrafilé são suculentos e fibrosos e, por isso, pedem vinhos encorpados e com muitos taninos, mas nem tanta acidez, como um clássico Malbec Argentino.

Filé Mignon

Uma carne macia, suculenta e magra, muito usada para preparar bifes, filés e o tradicional strogonoff, mas não tão adequada para churrascos devido a sua baixa porcentagem de gordura.

Rabo de Boi

O rabo de boi é um corte com bastante gordura, já que fica muito próxima do osso, e com um sabor muito intenso.  Por isso este corte exige um vinho com muitos taninos e acidez elevada.

A uva Tempranillo costuma produzir vinhos encorpados, mas, ao mesmo tempos, frutados, ideais para harmonizar o sabor intenso do rabo de boi.

Alcatra

Mais fibrosa e macia, a alcatra é um corte com mais gordura. Costuma ser servida inteira como bifes grelhados, mas também refogada e em picadinhos.

Por causa da gordura, o vinho precisa ter certo corpo acidez alta, como o Carménère. O picadinho é um prato que combina muito bem com essa uva, já que é temperado com muitas ervas, ideal para harmonizar as notas herbáceas da casta.

Picanha

A Picanha é uma carne macia por causa da capa de gordura em que é envolta. Por isso ela precisa de um vinho com bastante taninos, mas também acidez, ou seja, um Cabernet Sauvignon é ideal.

E essa harmonização vai bem tanto para a peça da picanha assada quanto para um hambúrguer de picanha.

Carne branca: peixes e aves

Os frutos do mar ao contrário das carnes vermelhas são mais leves, assim como a carne de aves, o que cai muito bem com vinhos brancos, espumantes e vinhos rosés.

Confere o que fica melhor com o que:

Moquecas, vão muito bem com Sauvignon Blanc. Já os pratos como receitas que levam leite de coco e dendê ficam perfeitas com espumantes e vinhos rosés.

Quando falamos de aves, estamos falando daquelas domesticadas, ou seja, utilizadas na alimentação como o frango e o pato, por exemplo. Nesse caso o que vai influenciar o tipo de vinho são os temperos que acompanham a receita.

No caso do prato usar ervas em sua composição, de novo quem combina são os vinhos brancos Sauvignon Blanc, Riesling, que juntos com o Chardonnay trazem um excelente frescor, fazendo com que todos os aromas e sabores se evidenciem. Já o clássico frango assado harmoniza lindamente com tinto Sangiovese.

Essas são as dicas mais importantes que você precisará ter em mente sempre que for receber convidados em casa ou em qualquer ocasião em que você buscar a perfeita harmonização entre vinho e carne.

Mas é importante lembrar que são apenas sugestões, sem obrigações. Pois a melhor harmonização é aquela que deixa seu paladar mais satisfeito.

Então, nossa dica final é: experimente diferentes combinações para eleger aquela que mais te agrada!

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